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Grandes legados
Foto: Projeto Costões Rochosos
Se a Ciência e a Educação Ambiental andam de mãos dadas, na Universidade Federal do Rio de Janeiro elas também moram lado a lado. Até o final de maio, o Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade (NUPEM/UFRJ) vai inaugurar dois espaços que se conectam em propostas e sonhos: o Museu da Biodiversidade (BioMuseu) e o Laboratório Integrado de Biologia Marinha (LIBMAR) prometem dar um novo salto nas pesquisas e nas atividades de formação de estudantes.
O BioMuseu chega com uma área de quase 600 metros quadrados para abrigar e expandir as coleções biológicas do NUPEM, além de garantir um local permanente de exposições, visitação e atividades de educação ambiental sobre a biodiversidade da região. Será o primeiro museu da UFRJ fora da cidade do Rio de Janeiro. Enquanto isso, o LIBMAR vem para suprir uma demanda represada de alunos e professores que já não cabia nos laboratórios existentes no campus.
Os prédios e equipamentos foram levantados com recursos do Projeto de Apoio à Pesquisa Marinha e Pesqueira, a partir de uma grande articulação entre as iniciativas Multipesca, Costões Rochosos, Bonito e Multisar.
“A proposta é que o BioMuseu integre o roteiro permanente de visitas das atividades de extensão do NUPEM/UFRJ junto às escolas públicas e privadas da região”, diz o pesquisador Luciano Fischer, à frente do Multipesca. “Com isso, viabilizamos ainda mais a aproximação e inserção do NUPEM na sociedade, contribuindo para a divulgação da importante biodiversidade local”.
Coordenadora do subprojeto Costões Rochosos, a pesquisadora Lisia Gestinari também comemora o nascimento de um novo legado: “Acreditamos que o LIBMAR se consolidará em um marco na pesquisa e conservação marinha no Norte Fluminense, servindo por décadas na formação de cientistas de alto nível”.