Hoje, 2 de agosto, Dia Nacional do mico-leão-dourado, é anunciada a renovação pela quinta vez do apoio à Associação Mico-Leão-Dourado (AMLD) pela ExxonMobil.  O Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO) faz a gestão dos recursos.

A união da Associação Mico-Leão-Dourado (AMLD), com ExxonMobil e o FUNBIO contribuiu com marcos significativos, como o plantio de 24 hectares de Mata Atlântica e a construção de decks e uma torre de observação de 15 metros. Graças a um conjunto de ações que contaram também com outros apoiadores, a AMLD informa que a população da espécie passou para 4.800 este ano. Em 2018, eram 2.500 indivíduos (no ano anterior, um surto de febre amarela matou um grande número de primatas). 

“Contribuir com uma série de melhorias e ver resultados práticos como os apresentados pela AMLD nos últimos quatro anos, nos enche de orgulho e nos dá a certeza que estamos cumprindo nossa missão de aportar recursos estratégicos para a conservação da biodiversidade”, diz Alexandre Ferrazoli, gerente do projeto no FUNBIO.

Ainda em 2023

Com o apoio do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO), a Associação vai inaugurar, em setembro, o seu mais novo espaço, a ‘Casa do Mico-Leão-Dourado’. Será um museu que contará com uma exposição focada no mico-leão-dourado, ou seja, no seu comportamento e habitat da espécie. E funcionará nos horários do parque: de quinta a sábado, de 8h30 às 16h00. O ingresso para a visita do parque dá direito ao museu.

Além disso, ainda estão previstos 10 hectares de área restaurada, com Palmito-juçara (Euterpe edulis). Essa Palmeira de mata atlântica, ocorria de maneira expressiva e dominante por toda a floresta, entretanto sua exploração predatória para a extração e venda do palmito, tornou-a quase extinta em várias regiões. Suas sementes e frutos alimentam diversos animais, que vão de tucanos, sabiás, papagaios, a maritacas, jacus, tatus, capivaras e mico-leão-dourado, entre outros.

“A parceria com o FUNBIO e os recursos da ExxonMobil, têm permitido fortalecer o engajamento das pessoas para a proteção do Mico-leão-Dourado e da Mata Atlântica. O parque facilita o acesso para o público conhecer o esforço para salvar a espécie. Isso tudo em um ambiente que mistura saúde, bem-estar, lazer e conhecimento. Juntos criamos torres e mirantes de observação da paisagem, plantamos florestas, apoiamos a manutenção das trilhas e a contratação de profissionais, explica Luis Paulo Ferraz, secretário executivo da AMLD.