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07/12/2023

FUNBIO está na COP28 em debates sobre restauração florestal e conservação da biodiversidade

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A Conferência das Partes 28 (COP28) começou no dia 30 de novembro e vai até 12 de dezembro, em Dubai nos Emirados Árabes Unidos. O Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO) está presente com sua secretária-geral, Rosa Lemos de Sá e outros membros da equipe. A importância das parcerias para a conservação da biodiversidade, debates sobre restauração ecológica e discussões sobre gênero são alguns dos temas no centro das conversas que o FUNBIO participa. O encontro reúne delegações de governos de todo o mundo, organizações privadas e da sociedade civil para debates sobre o enfrentamento das mudanças climáticas.

“Um assunto que está muito forte são projetos de blended finance. Quando você tem dinheiro de filantropia e de financiamento, principalmente de bancos, tanto para a transição energética, como também para projetos de reflorestamento. O Brasil lançou um compromisso enorme de reflorestamento. É com serviço florestal, com um grande fundo que estão captando e vão captar globalmente. Vemos um caminho positivo não só para a transição energética, como também para projetos de bioeconomia”, disse Rosa Lemos de Sá, secretária-geral do FUNBIO.

A realização das COPs traz oportunidades de conexões inspiradoras e aprendizados. Nossa equipe conheceu o designer Cyrill Gutsch. Ele trabalha para Parley for the Oceans (@parley.tv), que transforma lixo do mar em matéria-prima para marcas multinacionais como Dior e Adidas. O encontro aconteceu no evento do Global Fund for Coral Reefs (GFCR) que teve como anfitrião o príncipe Albert II, de Mônaco, e em que foram apresentadas ações inovadoras e concretas para a proteção de corais. O GFCR é um instrumento inovador de #blendedfinance para a mobilização de recursos direcionados à conservação de corais.

As parcerias que o FUNBIO faz ao longo de 27 anos de atuação se repetiram em espaços de discussão na COP28.

Manoel Serrão, Superintendente de Programas do FUNBIO, mediou uma conversa com parceiros do Consórcio Amazônia Legal. Na ocasião foi lançado também o Plano de Cooperação Regional para Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimada da Amazônia Legal. A ideia é gerar sinergias e encurtar curvas de aprendizado, num esforço conjunto que tem como objetivo comum a conservação da floresta.  O encontro, no hub do Consórcio, teve a participação de Eduardo Taveira, Secretário de Meio Ambiente do Amazonas, Marli Santos, Superintendente de Gestão de Políticas Públicas Ambientais da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Tocantins, Glicério Fernandes, Presidente da Fundação Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Rondônia, Marcos Lago, Secretário de Desenvolvimento Ambiental de Rondônia e André Pelliciotti, Diretor de Meio Ambiente da Secretaria de Meio Ambiente do Acre.

Em outro encontro, o destaque foi a iniciativa Floresta Viva. É o maior programa de matchfunding de restauração no Brasil, já mobilizou mais de R$ 500 milhões e tem o FUNBIO como gestor financeiro. Manoel Serrão ressaltou o salto promovido pela iniciativa. A conversa foi mediada por Fernanda Garavini, do Banco Nacional do Desenvolvimento Sustentável (BNDES) e teve a presença de Bianca Conde, da Vale.

Já questões de gênero, também foram debatidas. A importância de projetos socioambientais promoverem transformações que fomentem a participação feminina nas iniciativas e na tomada de decisões é algo cada vez mais buscado por iniciativas em todo o mundo. Para o FUNBIO essa integração tem o poder de virar chaves e gerar mudanças duradouras. Helio Hara, Gerente de Comunicação do FUNBIO participou do workshop para pontos focais nacionais de clima e gênero dos países signatários da Convenção do Clima. Organizado por quatro dos maiores fundos globais de financiamento, entre eles o Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, sigla em inglês) e o Fundo Verde para o Clima (GCF, sigla em inglês), teve como objetivo esclarecer dúvidas para facilitar o acesso aos recursos.

Antes de iniciarem os trabalhos da COP 28, o FUNBIO esteve presente na Conferência Global sobre Dados de Gênero e Meio Ambiente –  Act on The Gap (combata as desigualdades, numa tradução livre), organizada pela Convenção do Clima das Nações Unidas. Big data, inteligência artificial, dados geospaciais aliados a fontes mais tradicionais como pesquisas e censos estão sendo tratados e sobrepostos para gerar panoramas futuros sobre as áreas em que mulheres serão mais fortemente impactadas. Num mundo de dados, eles podem ajudar a direcionar financiamento, priorizar áreas e contribuir para reduzir a pobreza, a fome e as migrações. Aprendizados e inovações compartilhadas que podem contribuir para que o FUNBIO siga com sua missão de aportar recursos estratégicos para a conservação da biodiversidade.

 

 

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