EFEITO DA PAISAGEM TRANSFORMADA NA FREQUÊNCIA DE DANOS AOS MORCEGOS
Pesquisa Realizada por: Marcelino Benvindo de Souza
Ano: 2019
Linha: Conservação manejo e uso sustentável de fauna e flora
Bioma: Cerrado
O impacto das mudanças na paisagem natural como a perda e fragmentação de habitat resultante da expansão agrícola e mineração, representa significativas ameaças à conservação da biodiversidade. Diante desse cenário, o uso de animais bioindicadores são fortemente encorajamos para lançar luz da saúde ambiental.
No presente estudo, morcegos serão utilizados como organismos sentinelas de área de cultivo de soja, cana-de-áçucar, mineração versus ambiente controle (Unidade de Conservação). Os morcegos são animais de vida longa, hábito alimentar diversificado e baixo taxa reprodutiva. Eles realizam serviços ambientais essenciais como a predação de insetos, reflorestamento, atuando na polinização e dispersão de sementes.
Embora ocorram em uma ampla faixa geográfica, são vulneráveis a uma série de estressores, principalmente químicos como, pesticidas e metais tóxicos que podem ser obtidos por meio dos alimentos contaminados.
Neste sentido, aqui o teste de micronúcleo será conduzido em células esfoliadas da mucosa bucal, bem como análise de sangue periférico por meio do ensaio cometa. Finalmente, será possível detectar a sensibilidade genotóxica e mutagênica nestes mamíferos selvagens em paisagens transformadas pela agricultura e mineração.
Biografia:
Marcelino Benvindo de Souza possui licenciatura em Ciências Biológicas, pelo Centro Universitário Luterano de Palmas - CEULP/ULBRA. Mestrado em Biodiversidade e Conservação pelo Instituto Federal Goiano - IFGoiano campus Rio Verde, Goiás. Atualmente é Doutorando em Ciências Ambientais pela Universidade Federal de Goiás - UFG. Colaborador no Laboratório de Mutagênese, UFG e do Grupo de Ecotoxicologia Animal, do Laboratório de Biologia Animal - IFGoiano. Vem desenvolvendo estudos na área de ecotoxicologia animal, bem como análise de tendência científica.