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Direitos indígenas agora traduzidos para o povo Kayapó
Lideranças Kayapó participaram da Assembleia Constituinte, mas boa parte de seu povo não pode ler a Constituição de 1988 até hoje. Conhecer os próprios direitos é um privilégio apenas daqueles que, além da língua materna, a Kayapó, dominam também o português. Essa realidade está prestes a mudar.
Iniciativa do Tradição e Futuro na Amazônia em parceria com a bacharel em direito Maial Paiakan, as traduções dos artigos 231 e 232 da Constituição Federal, que tratam dos indígenas, já estão prontas. Veja na galeria.
Essa foi a primeira etapa do trabalho, que incluiu também a tradução da Convenção Nº 169 da Organização Internacional do Trabalho sobre Povos Indígenas e Tribais. O trabalho continua, agora, com a tradução da Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas e o preparo do material para ampla divulgação no território Kayapó.
O TFA é um projeto patrocinado pelo Programa Petrobras Socioambiental e tem como objetivo a valorização das tradições do povo Kayapó, garantida pela Constituição, e a consequente preservação da Floresta Amazônica.