A conservação e uso da biodiversidade da Caatinga necessitam de maiores conhecimentos para aplicação do potencial das madeiras das espécies florestais nativas. A agregação de valor pode estimular sistemas capazes de induzir a conservação e o uso sustentável dessa biodiversidade. Em contraponto à degradante e constante substituição das florestas por cultivos agrícolas e pastagens. Bem como a inversão na importação de madeiras face ao desprezo pelo uso das madeiras nativas.

No Nordeste do Brasil, a produção de vinhos tintos finos vem se destacando pela qualidade do vinho produzido, com alta atividade antioxidante e composição bioativa. Sendo assim, podendo até mesmo ser aprimorada pelo envelhecimento em madeira.

Assim, com objetivo de avaliar o envelhecimento em recipientes de madeira de duas espécies florestais nativas da Caatinga, de vinhos tintos finos produzidos no Vale do São Francisco.

A pesquisa colabora com o aumento no conhecimento do potencial para conservação e uso da biodiversidade florestal madeireira da Caatinga de duas espécies florestais: Amburana cearensis (Allemão) A.C.Sm. e Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & Hook.f. ex S.Moore). Por isso, esta é uma pesquisa inédita e inovadora do ponto de vista científico. Visto que ela atinge um nicho inexplorado no Brasil e pouco estudado no mundo.