O Cerrado é considerado a savana mais biodiversa do mundo. Sua rica flora, com mais de 11 mil espécies, fauna, com mais de 800 de aves e cultura o tornam um dos maiores patrimônios naturais a serem conservados.
O baru (Dipteryx alata) é um dos frutos nativos do Cerrado mais amplamente conhecidos, além de ser considerado um superalimento, devido ao seu alto valor nutricional. Ele é utilizado em diversos produtos, como óleos, farinhas e doces, o que contribui para a geração de renda e valorização da cultura local. O Brasil é o principal produtor deste fruto e quase metade da produção das sementes é exportada. Seu uso sustentável é essencial para garantir a segurança alimentar das comunidades e a conservação do bioma.
O projeto “Cerrado em pé com geração de renda: a cadeia produtiva do baru como aliada da biodiversidade e dos povos tradicionais”, ou Baru da Chapada, vai contar com o apoio de mais de R$ 9 milhões do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, sigla em inglês). Para disseminar o baru como elemento de conservação e renda no Cerrado, o projeto vai apoiar a estruturação da cadeia produtiva do baru em aproximadamente 374 mil hectares do Cerrado em Goiás e Tocantins, garantindo o manejo sustentável e o comércio justo, com menor impacto ambiental e maior geração de renda.
O projeto foi estruturado em três componentes:
1) Cadeia produtiva justa e sustentável da castanha de baru
2) Negócios comunitários fortalecidos
3) Governança, monitoramento e comunicação
Espera-se alcançar três grandes resultados:
1) Uma cadeia de sustentável para a produção da castanha de baru
2) Fortalecimento e profissionalização de empresas comunitárias
3) Um projeto efetivamente implementado e monitorado
O projeto, implementado pelo Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), beneficiará 3 mil pessoas de comunidades tradicionais em 374 mil hectares do Cerrado em Goiás e Tocantins. Este é o segundo projeto da Agência GEF FUNBIO, uma das 18 acreditadas em todo o mundo.
ODS
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BiomaCerrado |
