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Em outubro, o mês é das Toninhas
Desde 2019, 1 de outubro é o Dia Nacional da Toninha. Conhecida por poucos, vista por ainda menos gente, e ameaçada de extinção, a espécie (Pontoporia blainvillei) é encontrada apenas no Brasil (do Rio Grande do Sul ao Espírito Santo), no Uruguai e na Argentina. Tímido, discreto, o golfinho mais ameaçado do Brasil não salta, teme a aproximação de embarcações, tem entre os nomes populares “golfinho fantasma” (pela dificuldade de ser visto) e “franciscana” – em espanhol, em alusão à cor amarronzada, que remeteria à do hábito de monges franciscanos.
O Projeto Conservação da Toninha apoia seis iniciativas que constituem o maior esforço coordenado já feito sobre a espécie no Brasil. Genética, ameaças e população estão entre as informações inéditas levantadas pelos pesquisadores. Elas poderão subsidiar decisões que contribuam para evitar a extinção do cetáceo que dá nome a uma praia em Ubatuba, SP, e que estampou medalhas colecionáveis lançadas nos jogos olímpicos do Rio de Janeiro.
O Dia da Toninha foi instituído por votação durante oficina de elaboração do Plano de Ação Nacional (PAN) Toninha realizada pelo Grupo de Estudos de Mamíferos Aquáticos do Rio Grande do Sul – GEMARS. A data marca o início do período em que ocorre o maior número de nascimentos da espécie.
Confira abaixo a programação e participe das atividades promovidas por instituições que pesquisam a toninha:
- Mais de dez instituições vão se reunir para uma grande aula virtual sobre a Pontoporia blainvillei. Aberto ao público, o webinar “Conhecendo o golfinho mais ameaçado do Brasil” começa às 8h e terá 16 apresentações, abordando aspectos da biologia, do comportamento e também os riscos que a espécie enfrenta hoje. A transmissão do evento será no canal do Viva Instituto Verde Azul no Youtube. Todo o conteúdo ficará gravado e disponível no mesmo canal, para quem não conseguir assistir ao vivo. Veja a programação:
- Toninha, Tuninha, Antoninha ou boto bicudinho! Conhece? Camila Domit irá participar de uma live às 19h no instagram @grupo_ecologia_humana para falar sobre a espécie.
