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Inscrições para o Bolsas FUNBIO 2020 têm início em 5 de junho
Na próxima semana, a partir de 5 de junho, estarão abertas em nosso site as inscrições para a edição 2020 do Bolsas FUNBIO – Conservando o Futuro. Iniciativa do FUNBIO em parceria com o Instituto Humanize. Lançado em 2018, o programa já beneficiou 60 bolsistas e apoiará pesquisas de campo com bolsas nos valores de até R$ 20 mil para mestrandos e até R$ 38 mil para doutorandos.
Ao todo, R$ 1 milhão será destinado à iniciativa em 2020. Entre os resultados já alcançados, estão a inclusão de novas espécies de peixes abissais no catálogo brasileiro e dados inéditos sobre o branqueamento de corais do Rio de Janeiro. Além da descoberta de um novo grupo do ameaçado papagaio-de-peito-roxo em Santa Catarina.
Fundamental para a biodiversidade
“Em dois anos, o Programa Bolsas FUNBIO – Conservando o Futuro apoiou 60 projetos em todas as regiões do país. Fomentar pesquisas de campo é assegurar uma parte fundamental do conhecimento ligado à conservação da biodiversidade. Nesse período, entre outros resultados, houve descobertas e novos dados sobre espécies em extinção e foram feitos experimentos relacionados à bioeconomia. São dados que contribuirão de modo prático para a resolução dos muitos desafios enfrentados pela conservação ambiental no país.”, destaca Rosa Lemos de Sá, Secretária-Geral do FUNBIO.
Bolsas FUNBIO – Conservando o Futuro representa um estímulo à pesquisa científica nacional, e considera todas as regiões do Brasil. Dentre os 60 bolsistas já apoiados, 55% são mulheres e 45% são homens. Divididos entre 49 doutorandos e 11 mestrandos, de 31 instituições de 18 estados do Brasil + DF.
Conhecimento com potencial para transformar
“Nós acreditamos no potencial transformador do conhecimento e na importância do seu papel na construção de um mundo melhor. Os excelentes resultados do programa de Bolsas do FUNBIO nos deixa extremamente motivados a seguir apoiando a iniciativa de fomento à pesquisa — inclusive em questões relacionadas à Amazônia, onde a geração de conhecimento é tão necessária e urgente, e na formação de profissionais comprometidos com a temática socioambiental.”, comenta Georgia Pessoa, Diretora-Executiva do Instituto Humanize.
Entre resultados do programa estão:
- Identificação de 250 espécies de peixes que vivem nas profundezas do Atlântico, incluindo 50 novos registros no catálogo brasileiro.
- Comprovação de que mosquitos da espécie Aedes aegypti, transmissores de doenças como dengue, têm uma sobrevivência maior que 78%. Isto no cenário climático atual bem como em um cenário extremo de mudanças climáticas, no qual a Terra estará cerca de 4.5ºC mais quente.
- Acompanhamento inédito do processo de branqueamento e recuperação do coral-de-fogo no Rio de Janeiro. O que gerou dados até então desconhecidos sobre a saúde dos corais no estado.
- Descoberta de um novo grupo de papagaios-de-peito-roxo em Santa Catarina, espécie ameaçada da Mata Atlântica.